Por onde andas?
Que tão longe deves estar,
No volante, distante...
Que prados a admirar?
Perdido nos teus pensamentos...
Quem dera eu neles estar!
Esta noite as portas de minh’alma não cerro,
Meu pensamento em ti está.
Contigo. No teu caminhão.
Às vezes não.
Pois, por estar por perto
Já basta.
E se está em presença,
Meu espírito transborda.
Floresce o deserto.
Esta noite as portas de minh’alma não cerro,
A divagar em ti.
Saudades de Sadi...
Escrevo por consolo.
Embalada num quase sono,
Por onde andas?
Desce o cerro
Que espero por ti.
Brusamarello.
Isso que é poesia de fato.
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