Por Zeca do Caixão
Grande estudioso do assunto, Ney Reis garante, com segurança: “O primeiro grande puxa-saco da história foi Judas Iscariotes, o homem que dedurou Jesus Cristo aos romanos. Enquanto Jesus estava com a bola toda, fazendo sucesso com a população da Palestina e sem repressão do Império Romano, lá estava Judas entre os apóstolos, mais devotos do que nunca. Mas foi só a coisa ficar preta, que ele se mandou por 30 dinheiros para o outro lado. Tudo bem, ele se suicidou depois que Cristo foi crucificado, mostrando que mesmo um puxa-saco pode ter algum resquício de escrúpulo”.
Para o estudioso desse tipo de caráter, antes de mais nada é preciso deixar claro o que é um autentico puxasaco, “essa figura obtusa, capaz de qualquer salamaleques para agradar um poderoso ou uma pessoa no auge da fama, evidentemente esperando algo em troca”. Ironiza Ney Reis: “Ele é igual a tia velha em festa. O primeiro a chegar e o primeiro a sair. A primeira, quando ele estiver no auge da fama e do poder; a segunda, quando estiver no mais absoluto ostracismo. Quem estiver na primeira foto e não estiver na segunda é puxa-saco”.
Quando Fernando Collor era presidente um dia recebeu no Palácio do Planalto o líder da sua bancada na Câmara dos Deputados o alagoano Cleto Falcão. Conversa vai, conversa vem, de repente Cleto diz, meio patético, depois de discorrer sobre as dificuldades políticas que o governo poderia passar a ter que enfrentar: “Presidente, por duas pessoas sou capaz de morrer ou matar. A primeira é o senhor!” Sensibilizado e curioso, Collor quis saber quem seria a segunda. A resposta de Cleto foi digna de um puxasaco: “Indique!” Claro que isso ocorreu antes de Collor cair em desgraça...
Chikó, o desvio padrão, acha muito lindo educadores puxa-xacos. Deveriam mudar o nome dos CNE do Estado, para que esconder a verdade se todos já desconfiam.
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