Por: Chico de Oliveira
Divididos, os 34 membros da ONG do Baixo Clero preparavam-se ontem, em Sinop, para uma tensa reunião no qual devem decidir, entre hoje e amanhã, se fazem uma manifestação ou não em defesa da gestão democrático na escola sem conselho e a única instituição de educação em Sinop com diretor indicado por político. Numa leve mudança de posição, Chikó disse estaria estudando a possibilidade de somar-se aos esforços de outras escolas sem conselho no Estado - cujo argumento é que o regime antidemocrático da ilha seria uma ameaça à educação.
A ONG do Baixo Clero, porém, não abriu mão da exigência de que a escola cumpra os princípios democráticos da LDB - contidos em cláusulas aprovadas nos anos 90 - antes desse gestores chegarem ao poder. “(Nosso apoio) não quer dizer que as escolas sem conselho voltaram automaticamente a zona de democracia”, afirmou Zeca do Caixão, na cidade de Brejo Fundo. “Aqui só vai começar um processo que deve ser guiado por princípios e valores de um Estado moderno, sério e sensato que não é de interesse desse governo.”
Grupos de trabalho formados por representantes dos alunos das escolas sem conselho já estão se reunindo e chegaram ao consenso de que só é possível conseguir mudança com paralisação e apoio de todos os discentes. Críticas feitas a modelo de gestão implantado nas escolas pelo Líder do Baixo Clero, que defende a reintegração sem precondições da unidade de educação ao modelo democrático, indicam o nível de dificuldade para se alcançar o objetivo.
Alguns chegaram a falar em dissolver a ONG e mandar Chikó e Zeca do Caixão embora por justa causa, quem mandou esses selvagens defender a lei. “Ou vocês, membros do Baixo Clero se reformam, ou se retirem”, disse o presidente do grupo dos que estão acima da lei.” vocês do Baixo Clero perderam a razão de ser”, emendou um outro indicado do governo. “É preciso manter esse grupo do Baixo Clero na ignorância, para que ele não ameace a existem dos gestores do governo de qualificação duvidosa”.
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