Por Monica Weinberg
O alemão Andreas Schleicher, responsável na OCDE pelo Pisa, a prova que mede o nível dos estudantes nos países, tomou uma decisão que expõe o mau ensino brasileiro. Foi justamente o péssimo desempenho do Brasil e de países como Azerbaijão, Qatar, Quirguizistão, exame após exame, que lhe despertou uma idéia. Schleicher tomou a decisão de incluir no próximo Pisa, que será aplicado a alunos de 72 países na semana que vem, questões fáceis – bem mais fáceis. Não que o nível da prova vá cair, avisa o alemão. As novas perguntas terão o único propósito de discernir os alunos ruins dos muito ruins, lançando luz sobre as deficiências.
Infelizmente, é nessa zona por onde transitam os maus estudantes que se situam os brasileiros. Vale olhar os números. No mês passado, a OCDE divulgou um estudo focado nos alunos com as melhores notas no exame. Havia pouquíssimos brasileiros. Para se ter uma idéia, apenas 1,1% dos testados alcançaram o nível 5, o mais alto da escala. Isso em leitura. Péssimo na comparação com jovens de outros países, mas incrivelmente bom diante do desempenho dos próprios brasileiros nas demais disciplinas. Em ciências, o porcentual deles no topo da pirâmide era de 0,5%. Em matemática, exíguos 0,2%. Espera-se que os próximos números de Schleicher sobre o Brasil sejam um pouco melhores.
O alemão Andreas Schleicher, responsável na OCDE pelo Pisa, a prova que mede o nível dos estudantes nos países, tomou uma decisão que expõe o mau ensino brasileiro. Foi justamente o péssimo desempenho do Brasil e de países como Azerbaijão, Qatar, Quirguizistão, exame após exame, que lhe despertou uma idéia. Schleicher tomou a decisão de incluir no próximo Pisa, que será aplicado a alunos de 72 países na semana que vem, questões fáceis – bem mais fáceis. Não que o nível da prova vá cair, avisa o alemão. As novas perguntas terão o único propósito de discernir os alunos ruins dos muito ruins, lançando luz sobre as deficiências.
Infelizmente, é nessa zona por onde transitam os maus estudantes que se situam os brasileiros. Vale olhar os números. No mês passado, a OCDE divulgou um estudo focado nos alunos com as melhores notas no exame. Havia pouquíssimos brasileiros. Para se ter uma idéia, apenas 1,1% dos testados alcançaram o nível 5, o mais alto da escala. Isso em leitura. Péssimo na comparação com jovens de outros países, mas incrivelmente bom diante do desempenho dos próprios brasileiros nas demais disciplinas. Em ciências, o porcentual deles no topo da pirâmide era de 0,5%. Em matemática, exíguos 0,2%. Espera-se que os próximos números de Schleicher sobre o Brasil sejam um pouco melhores.
Fonte: Veja
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