quinta-feira, 30 de abril de 2009

O pagamento dos servidores estaduais do estado de Mato Grosso só sairá no dia 05 de maio de 2009.

O caso de Chikó

Chikó disse claramente que pretende ficar do lado das leis, de mãos dadas com a educação, e de caso com a responsabilidade social.

Chico de oliveira

Educação isenta

Por: Chico de Oliveira

Um membro da educação que não souber que, imprescindivelmente, o ensino deve ser isento de interesses de governo, conchavos partidários e de dogmas religiosos não merece ser chamado de professor. Porque, então lhe faltarão coragem, formação intelectual, leitura e discernimento para essa profissão tão nobre e fundamental para a sociedade.

Quem vai pagar a conta?

Por: Fabiane Stefano

A revista inglesa Economist traz em sua última edição uma reportagem sobre o governador do Mato Grosso Blairo Maggi. O texto destaca a mudança de atitude do governador e maior produtor de soja do mundo - e um dos principais inimigos dos ambientalistas. No começo de abril, em uma conferência sobre o desenvolvimento do mercado de serviços ambientais, Maggi propôs o pagamento para manter a floresta Amazônica em pé. Para o governador, um formato possível seria a criação de fundos que financiariam a conservação da floresta em áreas de produtores agrícolas. Há algum tempo Maggi vem defendendo a adoção de uma solução de mercado para o problema do desmatamento. Para ele, os produtores agrícolas não podem arcar com os custos de manutenção da floresta. No Norte do Mato Grosso, área considerada Bioma Amazônia, os produtores podem utilizar apenas 20% da propriedade para as atividades agropecuárias. O restante tem de ser preservado.

Fonte: Exame

Informe econômico

Por: Chico de Oliveira

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou nesta quarta-feira, na 141º reunião do órgão, uma nova redução na taxa básica de juros. A Selic caiu de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano, o menor patamar da história. Trata-se da terceira redução seguida da taxa básica, que estava em 13,75% ao ano no início de 2009. Em janeiro, o Copom reduziu a Selic para 12,75%, e em março para 11,25%.
A posição das reservas internacionais neste dia, 29 de abril de 2009, US$ 201.941 milhões de dólares. O PIB do mês de Abril foi de 2.922.999 milhões, menor 2,6% do que o PIB de Outubro de 2008, quando ele alcançou seu maior nível (3.000.705 milhões). O dólar vale hoje US$ 2,18.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Resultado de Exame Nacional do Ensino Médio

Por: Chico de Oliveira


O MEC já divulgou o resultado de Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2008. Este ano, a média nacional da prova objetiva do Enem foi de 49,45 para EMR (ensino médio regular) e 41,72 para o EJA, em uma escala que vai de zero a cem.

Dos 2,9 milhões de participantes do Enem 2008, 56% concluíram o ensino médio em anos anteriores, são os chamados egressos. Entre os alunos concluintes – 1,1 milhão – a maioria, 77%, são de escolas públicas. O desempenho desses estudantes na prova objetiva foi de 37,27 pontos, contra 56,12 pontos dos alunos que estão concluindo o ensino médio na rede privada. A nota dos candidatos egressos, tanto na parte objetiva como na redação, são superiores a dos alunos que estão concluindo o ensino médio em 2008. Há ainda um terceiro grupo que participa da prova, os treineiros. São estudantes que só concluirão o ensino médio nos anos seguintes, mas participam do Enem como forma de auto-avaliação. Esses possuem as maiores notas: 45,43 na prova objetiva e 60,08 na redação. O Enem é voluntário.
A média de Mato Grosso foi de 46,45 no EMR e de 39,17 na EJA. Sinop/MT teve uma média de 48,57 EMR e 43,34 na EJA. Três escolas privadas de Sinop ficaram com média acima de 60,00, E. C. I e II Graus Santa Elisabete, Colégio Regina Pacis e Col. de Educação Básica Cristhiane Archer dal Bosco, sendo que a E. C. I e II Graus Santa Elisabete foi a que obteve maior nota (60,92).

Duas escolas desse município fizeram menos que 44,00 pontos de média, EEPG Nossa Senhora de Glória fez a menor nota (43,53) e Escola Estadual Paulo Freire 43,65. A escola estadual que fez a maior nota em Sinop Foi a EEPSG Olímpio João Pissinati Guerra (48,00), que teve 190 alunos matriculados, mas apenas 81 fizeram a prova.


Fonte:
MEC

terça-feira, 28 de abril de 2009

SIMCIS - Simpósio em Ciências Sociais

O SIMCIS é uma iniciativa da turma do Mestrado Interinstitucional em ciências sociais, UNEMAT-UNISINOS-FAPEMAT, oferecido no Campus Universitário de Sinop, da UNEMAT. O evento acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de maio, período noturno, no anfiteatro da UNEMAT- Campus de Sinop, com C/h: 20 horas inscrição: 15 reais (sala 9 – CEI) - Informações: (66) 3511-2127

Ato da Mesa define novas regras sobre passagens

Por: Chico de Oliveira


As novas regras sobre a cota parlamentar de passagens aéreas foram baixadas por ato da Mesa Diretora. A decisão foi tomada por unanimidade hoje em reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, Michel Temer – que já assinou o ato. Os líderes também decidiram extinguir a atual cota suplementar de 25% a que eles tinham direito, fixa cota em quatro passagens mensais e proíbe a utilização da cota por parentes e viagens internacionais. Na semana passada, Temer já havia anunciado a extinção de cota suplementar para integrantes da Mesa Diretora. As medidas entram em vigor de imediato, após a publicação do ato.

Fonte: Câmara Federal.

Fantasma em Brasília

Filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a secretária parlamentar do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, pediu demissão ontem. Ela ocupava cargo de confiança desde abril de 2003, com salário de R$ 7,6 mil. Em sua carta a Heráclito, ela alega desconforto com a notícia de que não dava expediente no Congresso. Em seu cargo atual, ela trabalhava em sua própria casa, cuidando de assuntos pessoais do senador.
O que essas evidências nos apontam? A filha de um doutor, professor universitário e ex-presidente é servidora fantasma e, mais casos de pessoas nessas condições é o que não faltam, como a mulher do governador de Sergipe, que é do PT. Lamentável, mas é Brasil. Isso nos deixa pensando que esse não é um país sério.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Diretas Já´ também nas escolas

Segundo o deputado Riva, o sistema educacional de Mato Grosso vai ganhar um incentivo a mais para a melhoria constante do ensino público no estado. Com a proposta de eleições diretas para a escolha dos assessores pedagógicos nós estaremos voltando nossa atenção à qualidade da educação.
A proposta colocará fim as indicações políticas e nas intensões de transformar a escola num palanque eleitoral onde alguns políticos tentam influenciar de forma direta na escolha da unidade de ensino. Pode parecer bobagem, mas, sem dúvida, com uma eleição mais democrática, refletirá na educação de nossos filhos. O motivo é simples: caberá aos que trabalham nesse local, aos que conhecem os reais problemas da escola e tem a manifestação da competência dos candidatos, elegerem aquele que dará um novo rumo em direção a um ensino melhor.
O nobre deputado, José Riva de MT, precisa saber que as práticas que ele quer combater é corrente na SECITE/MT e até hoje nada se fez para mudar isso.


Discurso de Chikó

Precisamos trabalhar na defesa dos interesse da coletividade e para isso será necessário a contratação de pessoas de reconhecido gabarito moral e alto conhecimento técnico, como por exemplo, diretores indicados por políticos, advogados encarregados de aposentadorias, inspetores do Detran em causa própria, e cassados por corrupção com seus direitos plenamente garantidos pela falta de provas.
Os servidores que ocultarem alguns delitos de seus padrinhos com o fim de iludirem o povo, serão considerados inidôneos pra usufruir verbas do erário. O mesmo acontecerá aos que não souberem explicar o que é CPI.
Proíbe-se a verdade

Parlamento do Mercosul

O impasse em torno do estabelecimento do critério de proporcionalidade poderá adiar a realização, no Brasil, das eleições para o Parlamento do Mercosul, previstas para 2010. A advertência foi feita nesta segunda-feira (27), em Assunção, pelo presidente da Representação Brasileira no parlamento, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), no início do debate a respeito do número de parlamentares a serem eleitos por cada um dos países do bloco - Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, esta em fase de adesão.

Qual é o imposto de renda mais caro do mundo?

Muitos brasileiros acham que é o nosso, mas a Suécia é o país onde a alíquota máxima do imposto de renda (IR) para pessoa física é a mais alta do mundo. Os suecos que ganham bem entregam para o governo até 58,2% dos seus rendimentos. No Brasil a taxa máxima está em 27,5%, um patamar baixo se comparado ao de nações desenvolvidas e, até mesmo, de países vizinhos como o Chile (45%). Mas isso não quer dizer que nós não temos o direito de reclamar do que pagamos de IR. É que os brasileiros contribuem excessivamente com outros tipos de impostos. "Há três bases para tributação: renda, patrimônio e consumo", afirma o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel. O que deixamos de pagar sobre nossa renda pagamos sobre nosso patrimônio e, sobretudo, nosso consumo. A maioria das pessoas nem se dá conta disso, mas há impostos nos preços de todos os produtos que são comprados. São impostos cobrados das empresas e embutidos por elas em seus preços.
Por isso, a carga tributária total do Brasil já está entre as mais altas do mundo, no mesmo patamar de países como Alemanha e Canadá, onde o retorno para a população dos impostos pagos - por meio de investimentos em educação e saúde, por exemplo - é bem maior. Neste mês de abril, os 5 milhões de brasileiros que efetivamente pagam imposto de renda terão uma coisa em comum: ao fazerem seus cálculos, chegarão à conclusão de que estão contribuindo demais para o governo. Também, não é à toa: eles representam apenas 7% da população economicamente ativa do país. E aí não tem segredo: quanto menos pessoas existem para pagar a conta, mais cara ela fica...

A mordida do leão

Suécia tem a maior alíquota máxima do tributo

País - Suécia

Alíquota máxima do IR* - 58,2%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 53,2%

País - Alemanha

Alíquota máxima do IR* - 51,2%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 36,4%

País - Espanha

Alíquota máxima do IR* - 48,0%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 35,2%

País - EUA

Alíquota máxima do IR* - 46,1%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 29,6%

País - Japão

Alíquota máxima do IR* - 45,5%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 27,1%

País - Chile

Alíquota máxima do IR* - 45,0%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 17,3%

País - Canadá

Alíquota máxima do IR* - 43,2%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 35,2%

País - Coréia do Sul

Alíquota máxima do IR* - 41,8%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 26,1%

País - México

Alíquota máxima do IR* - 40,0%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 18,3%

País - Argentina

Alíquota máxima do IR* - 35,0%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 17,4%

País - Brasil

Alíquota máxima do IR* - 27,5%

Carga tributária total (em % do PIB**) - 36,4%

* Alíquota máxima combinada, que se refere à soma de alíquotas de todos os níveis de governo

** PIB é o Produto Interno Bruto, ou seja, a soma de todas as riquezas produzidas no país.

Fonte: Mundo Estanho


O colete a prova de balas

As bactérias apresentam uma estrutura chamada parede celular, onde se encontra peptideoglicano, essa substância é exclusiva das paredes bacteriana e assim pode ser motivo de ataque de antibiótico. Como os humanos não apresentam parede celular não podem ser afetados pelos princípios ativos que são usados para esse fim.
Mas algumas vezes surgem bactérias resistentes a determinado principio ativo e, sendo assim, elas podem ser selecionadas no meio que contém a bala (antibiótico) que mata as demais bactérias.
Segundo os evolucionistas isso acontece porque algumas bactérias sofrem mutação e as informações genéticas são alteradas de tal forma que o produto biológico (peptideoglicano) final é diferente e comporta-se de outra maneira na presença da bala (antibiótico), assim não sendo afetado por ela.
Assim as bactérias que apresentam a mudança são selecionadas para perpetuar a espécie e as que são desprovidos das mutações morrem por ser afetadas pelo antibiótico. Dessa forma as bactérias que foram selecionadas apresentam resistência ao antibiótico (bala).
Nessa conclusão aparecem duas evidências que sustentam a evolução: 1 a mudança que torna as bactérias diferente (mutação), 2 a pressão seletiva que o meio com antibiótico provoca. Esses são os dois eventos chaves que a evolução sustenta para explicar a diversidade biológica e, assim é provável que haja mudança dentro de uma mesma espécie.
Isso é o que eles dizem, evolucionistas, mas o criacionismo afirma que as bactérias vão às lojas de segurança e compram coletes a prova de balas e os esquerdistas dizem que nem todas as bactérias possuem condições financeiras para comprar coletes. Segundo os esquerdistas isso é provocado pela desigualdade social no mundo bacteriológico, onde só a elite tem dinheiro para comprar os coletes. Isso prova que as bactérias que sobrevivem não sofreram mutações e só sobreviveram por que “comparam os coletes a prova de bala”, cuja maioria das bactérias, a margem do capitalismo, não podem comprar.

Autor: Chico de Oliveira

O crime não é mais crime

A sequência de escândalos que aparece em Brasiléia está contribuindo para que o brasileiro se acostume com a picaretagem de agentes do governo. No entanto, dessa vez, os pilantras foram além da imaginação das pessoas comuns. Flagrados com a boca na botija (o caso das passagens), deputados e senadores resolveram escrachar: em vez de proibir o desvio e punir os infratores, tornaram a prática legal.
Veja o nível de indignação de um povo, estão legalizando a pilantragem e não há manifestação pública contra isso. Com esse tipo de atitude a sociedade e seus volares vão a lama. No Brasil são os políticos que decidem que o crime não é mais crime, isso quando é cometidos pelos donos do poder.

Mercado aposta em queda menor da Selic

Para analistas, consultados pela revista Exame, sinais de recuperação da economia, maiores gastos públicos e inflação sob controle levarão o Copom a baixar os juros em só 1 ponto percentual nesta quarta.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) deve ser mais tímido nesta próxima reunião. As expectativas do mercado convergem para um corte de 1 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), que cairia, assim, dos atuais 11,25% para 10,25% ao ano. Esta taxa começou o ano em 12,75% ao ano, mas deve ficar em torno dos 10,25% e 10,50%.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O problema do Brasil

Há muita satisfação entre quem acha que o grande problema do Brasil é a falta de escrúpulo dos políticos. Mais moralidade dos políticos e os problemas sociais acabariam. Quem analisar a sociedade atual pode perceber que não é bem assim. Uma sociedade é feita de indivíduos que se somam para formar o coletivo e o pensamento em moda dessa população se expressa no seu modelo político. Os parlamentares do Brasil só ficam na base aliada para tirar proveito da situação (troca de votos por favores), como acontece com a maioria dos eleitores, inclusive acadêmico, trocam os votos até por gasolina.
Estaria aí a prova
mais uma , de que a honestidade neste país é pecado; a virtude é culpar sempre os governos sobre os males que pairam sobre o país. Uns corruptos que pousaram em seus cargos vindo de marte ou enviados pelos americanos capitalistas com certeza é coisa do mal. Como esses “corruptos” não podem ser extintos, pois são a imagem e semelhança da população, é preciso, infelizmente, conviver de algum jeito com eles – desde que os sonegadores de informações não sejam incomodados pelos exércitos de miseráveis que existem em nosso país (os corrompidos pela pobreza). Os mais entusiasmados, entre os defensores dessa visão de mundo chegaram ao poder e continuam fazendo tudo igual ou pior. Evidências para sustentar essa tese não faltam, aumento de cargos de natureza especial no governo do PT, mensalão, com a conivência do governo, aliança da esquerda com a direita para manterem as mesmas práticas passadas etc.
O desastre social e ético que assombra a classe média e os endinheirados só será solucionado com capacitação social da população para que os habitantes dessa terra sejam capaz de gerir a si próprio e a respeitar o interesse público. Para os que colocam sua fé nas excelências do "político honesto", torna-se inevitável, diante disso, que o país tenha uma população minimamente competente, do ponto de vista social, e eticamente correta.

Ética

O deputado Fernando Gabeira também usou passagens aéreas de sua cota em benefício de parentes. Dado seu histórico de luta contra a corrupção, já tem gente dizendo que ética no Congresso é ficção científica.
Desesperos à parte, a escorregada de Gabeira traz uma boa notícia.
O deputado do PV tomou a iniciativa de ir a público declarar que também usara passagens indevidamente. Teve tempo, portanto, de montar um discurso. Mas não montou nenhum. Seu discurso foi o seguinte: errei.
Talvez o eleitor distraído não tenha se dado conta, mas isso não existe na política brasileira.
O presidente da Câmara, que também usou passagens para parentes, disse que as regras sobre isso não são claras.
O ministro da Igualdade Racial se defendeu dizendo que o Congresso não estaria em Brasília se parentes não pudessem usar as passagens.
Em outro episódio, o senador flagrado violando o painel de votação se defendeu assim: "Eu não matei, eu não roubei".
Até o grande Betinho, a quem o Brasil muito deve, diante da descoberta da doação de um bicheiro para a campanha da fome, explicou que seu instituto estava em grave crise financeira.
Para não falar do presidente da República, que após a revelação do uso de caixa dois pelo seu partido, disse que no Brasil todo mundo faz isso.
E por aí vai. Qual político brasileiro veio a público após um deslize, de cara limpa, dizer simplesmente que errou? Sem dourar pílula, sem relativizações, sem álibis?
Fernando Gabeira acaba de fazer isso. Admitiu que embarcou na velha ilusão que confunde público com privado. Não disse que isso é desculpável, nem que isso não é grave.
Cada um julgue-o como quiser. Mas duas coisas são certas: não há ser humano, por melhor que seja, imune ao erro; e na sua hora de errar, Gabeira deu uma aula de ética.
Fonte: Agencia do Senado

Fernado Gabeira Diz

"A colocação em voto aberto da decisão que proíbe a parentes de parlamentares a utilização de passagens pagas pela Câmara vai mostrar quem é quem", afirmou o deputado Fernando Gabeira, que acentua que não pode haver recuo nesta decisão.
"Existe uma grande possibilidade no voto aberto de ser mantida a decisão, mas caso seja derrotada, este processo irá para o front da justiça, e inúmeras ações populares serão abertas em todo o país", avalia.
"Se este processo de transparência for numericamente derrotado, será apenas uma questão de tempo para que a sociedade tome à frente do processo e que finalmente se chegue à posição mais correta", conclui.



Fonte: Agencia do Senado

sábado, 18 de abril de 2009

É o fim do abuso de poder político?

Com a cassação do governador Jackson Lago (PDT) do Maranhão e a do ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB) somam-se dois governadores que perderam os mandatos em 2009. Será que esses eventos podem servir de exemplo para moralizar as eleições no Brasil?

A batalha dos que desejam tornar um inferno a vida desses políticos corruptos vem de longa data e rendeu, até agora, poucas vitórias realmente significativas. A população ainda não é bastante esclarecida para pesar essa decisão do TSE do Maranhão, mas fica evidente que a Justiça Eleitoral não compactua com atitudes semelhantes a dos cassados. A verdadeira Elite Brasileira (pessoas com conhecimento, apesar de não ter dinheiro) vê esses procedimentos, abuso de poder econômico em época de eleição, como um estorvo à necessidade de desenvolvimento social do país. Com os ministros do TSE abrindo caminho para se combater esses parasitas.

Os ministros do TSE já estão na frente dessa ofensiva. No entanto, o país precisa se conscientizar da importância do trabalho da Justiça Eleitoral. Precisamos firmar acordo com essa entidade para viabilizar um processo eleitoral compatível com a democracia. Entre para o grupo dos que já aderiram a possibilidade de viver em um país sério e declare apoio ao TSE.



sexta-feira, 17 de abril de 2009

O conto do vigário

A falta de ética que assola a política brasileira tem sido uma verdadeira mão na roda para certos gestores educacionais “indicados” pelo Governo. Não a desejam, é lógico, mas, já como ela faz parte da cultura política de nosso país, porque não usá-la para algo de seus próprios interesses? Eles (os pseudos-educadores) não desejam fazer coisa alguma com desastre ou sem desastre ético. Mas quem é o culpado? A causa e fenômeno que provoca essa crise social que assola o nosso país é conseqüência do sistema, segundo esses indicados do Governo. Muitos desses cabos eleitorais gostam de dizer que é igual ao servidor que entrou mediante concurso público e diz “eu sou de tal instituição”. Mas porque ele não é gestor na instituição em que é concursado, se são bons?
A crise educacional é verdadeira, real, massacrante e entorpecente, a qual assola o país dificultando a democracia do conhecimento de mundo para todos, a educação, ainda, é para poucos que podem pagar por ela, pois à do serviço público é mascarada por interesses dos “indicados”, ou seja, de interesse daqueles que estão no poder e ainda quer permanecer.
A nossa ignorância de quais atitudes tomar para realmente provocar mudanças, nos deixa com sensação de incapacidade. Encarar nossa responsabilidade no processo Já é um começo, mas a falta de consciência pode piorar ainda mais a situação.
Os políticos têm sua parcela de culpa sim, no entanto inocentar o modelo educacional é um verdadeiro conto do vigário. Tome como exemplo o nepotismo em Sinop e as indicações de servidores sem concursos em todo o Brasil, não se vê campanhas educacionais para combater isso. E o pior é ver falsos profissionais da educação desencorajando os outros que querem moralizar o Estado. Os indicados dizem “você não vai consertar o mundo sozinho” em vez de dizerem, nós indicados do Governo “não desejamos o conserto do mundo, não buscamos melhorá-lo”, é pura hipocrisia.
Pelo que dá para entender, o modelo educacional brasileiro não sabe, ou talvez não deseje, apontar caminhos e medidas que resolvam nossos problemas educacionais atuais e muitos se sentem a vontade para se eximirem da culpa.
E mesmo que os políticos sejam os culpados e queiram se redimir, o Brasil não vai melhorar sem uma mudança na forma de pensar de sua sociedade e, acredita-se, que essa mudança parte do sistema educacional e não dos políticos, porém se a educação não forma pessoas críticas-pensantes, como realmente irá acontecer essa mudança?

Autor: Chico de Oliveira
Fonte: Só Noticias