quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A democracia marginal

Não temos de ser gratos a Chicó porque ele nos diz essas coisas — não é ele; são as leis. Não foi esse abestado que escreveu nacos da Constituição para que nos permitam “conhecer direito”. É evidente que ele vive falando de LDB e leis da educação, no entanto isso todos sabem. Mas também é óbvio que se constituiu numa formidável bobagem, em um meio que as pessoas pagas com o dinheiro do contribuinte para informar o povo não dão a mínima para as leis. A China, hoje, favorece os negócios de uma vasta elite empresarial. É a economia que mais cresce no mundo. Não preciso me alongar a respeito. E, no entanto, trata-se de uma tirania odienta. Essas coisas não me servem. Com ou sem bons negócios.
Não me serve, em suma, um sistema que permita a formação de pessoas que não estejam engajadas na melhora das instituições públicas — que o governo pretende tutelar, é bom deixar claro — se o preço for compactuar com o autoritarismo.
Nas suas entrevistas, alguns indicados do governo já deixaram claro que não querem ser nem parecer autônomo.
Assim, meu abestado de Sinop, são os meus princípios que me fazem criticar a lambança. O estado aparelhado nomeia para a escola. E o estado aparelhado pode demitir os que não rezar por sua cartilha. O estado aparelhado nomeia porque quer os fieis. E demite por infidelidade. Nesses casos, o estado democrático não existe.
ISSO QUE FAÇO É O VERDADEIRO PAPEL DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO (QUE FOI RECONHECIDO EM LEI FEDERAL), E NÃO VIVER ESCONDENDO A VERDADE DAS PESSOAS QUE VEM EM BUSCA DE CONHECIMENTO. Os membros do BC não compactuam com os que escondem a dona verdade.

Chico de Oliveira

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